Atualmente concursos públicos exigem laudos de saúde mental, planos de saúde tem restrições, carteira de habilitação exige psicotécnico e outros. Como explicar que uma pessoa que vá fazer o psicotécnico, informa que está em tratamento para depressão e é reprovada. No mês seguinte, faz o exame em outra cidade, sonega esta informação e é aprovada. Só o preconceito para explicar, pois o teste não muda.
Todo e qualquer cidadão pode vir a sofrer emocionalmente. Pode ser vítima da violência e ter stress pós-traumático, pode ter pânico, fobia, dependência química, depressão, transtorno bipolar e será tratada como alguém incapaz. Estes indivíduos afetados por problemas mentais, são cidadãos de pleno direito e devem ser integrados na família, na escola, e na comunidade.
É contra o tratamento discriminatório que lutamos. Fala-se muito de inclusão social, mas as pessoas são discriminadas. As doenças não precisam de preconceitos. Precisam de conhecimento, informação e apoio na legislação, para desfazer velhos mitos e a descriminação.
Núcleo de Psiquiatria do Vale do Sinos, filiada a APRS e ABP